Temos a impressão de
que tudo aquilo de ruim, especialmente as pessoas, está reunido no meio
político partidário, vejam só, os administradores do país. Como podemos esperar
melhores condições de vida se são estas as pessoas que, estando no poder, “dão
as cartas”? Há alguma coisa possível de ser feita para mudar este cenário?
Concordo que grande
parcela das pessoas que “administra” o nosso país é formada de indivíduos que
tentam transparecer o real interesse de trabalho para e pelo povo, quando na
verdade o único objetivo é o benefício em causa própria. Deseja obter lucros de
qualquer forma, mas não pouco, muito, muito lucro. Somente para ilustrar, um
deputado federal recebe de salário nos quatro anos de mandato aproximadamente
R$ 1,5 milhão. Claro que é bastante, mas talvez não o suficiente. Sabemos que
alguns investem até 15 milhões na campanha para se reeleger. É isto mesmo! Mas
que conta “doida” é esta? O cara investe mais do que vai ganhar no período
todo? Certamente este político está enxergando formas de recuperar o seu
dinheiro e lucrar mais, obviamente.
Mas há pessoas bem intencionadas,
honestas e desejosas de contribuir para melhorar as condições de vida de todos.
Estas pessoas têm poucos recursos, pois não fazem conchavos e, automaticamente,
quase não aparecem na mídia. Precisamos identificá-las, dar o nosso apoio e
depois cobrar trabalho. Também podemos engrossar a fila dos bons políticos
participando ativamente da vida política da comunidade.
Realidade semelhante acontece
na classe empresarial contábil, ou seja, “profissionais” pouco preocupados com a
prestação de serviços de qualidade fazem com que a profissão pareça formada por
“picaretas”. Para ganhar mais e mais clientes cobram valores irrisórios e a
única forma de obter lucro é não executar o serviço com a qualidade necessária.
A impressão que fica é
a de tratar-se de uma batalha perdida e a única forma de se manter no mercado é
também cobrando valores ínfimos e prestando serviços pela metade, para talvez
sobrar algum lucro.
É possível haver
salvação tanto na macro política do país quanto no meio empresarial contábil, desde
que haja ao menos duas pessoas de bem dispostas a promover a ética. Acredito
que haja bem mais do que duas. Então, se sou do bem, mas nada faço para promovê-lo,
talvez eu seja apenas um insosso. Precisamos ser sal!
Conhecer mecanismos
para precificar com justiça e divulgá-los é uma forma de lutar por honorários
mais justos e serviços de qualidade aos clientes. Lembre-se de que alguns dos
seus colaboradores serão, no futuro, seus concorrentes, então é importante
ensiná-los a precificar.
Maus políticos e
concorrente desonestos talvez nunca sejam exterminados, mas podemos, de forma
organizada e unida, conscientizar a sociedade para que aprendam a separar o
joio do trigo. Claro que é uma grande luta, mas é possível vencer.
Tags: política, honorário, contador, esperança, concorrente,
desonesto
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